Um apagão, também conhecido como blecaute, é um corte de energia temporário. Esse colapso pode acontecer em diferentes regiões, desde uma área pequena – como um bairro – a grandes espaços – como um país inteiro. Mas o que provoca o apagão? Existem diferentes razões. Acidentes, quedas de transmissões nas linhas elétricas ou sobrecargas são os principais motivos apontados.
No Brasil, algumas quedas de energia já marcaram a nossa história. Consegue lembrar-se de alguma? Ao longo do texto, separamos três dos maiores blecautes brasileiros. Pronto para essa volta no tempo? Boa leitura!
Um dos primeiros e maiores apagões do nosso país aconteceu devido a uma sobrecarga de energia elétrica em São Roque, município localizado no interior de São Paulo. O resultado foram oito estados e o Distrito Federal sem energia por cerca de três horas, com transtornos no trânsito e problemas logísticos em diversas empresas.
Entre os locais comprometidos estavam: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e parte do Espírito Santo, além do próprio estado de São Paulo.
Também no interior de São Paulo, um raio atingiu uma subestação da Companhia Energética de São Paulo, a CESP, em março de 1999. A ocorrência fez com que, aproximadamente, 60% de todo o nosso território sofresse com a queda de energia. O problema afetou as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte.
Para além das fronteiras brasileiras, outro atingido pelo blecaute foi o Paraguai. O país vizinho recebia energia gerada por Itaipu e sentiu os efeitos da queda.
Considerado o maior apagão do século, foi causado por uma tempestade de raios que provocou um curto-circuito nas linhas de transmissão do sistema da Eletrobras Furnas, que vêm da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul ficaram no escuro total na noite do dia 10 de novembro de 2009.
Outras 14 unidades federativas brasileiras enfrentaram o blecaute de modo parcial, assim como 90% do território paraguaio. Na ocasião, foram 60 milhões de pessoas atingidas.
Hospitais, supermercados, indústrias, fábricas e todos os demais negócios que precisam de eletricidade para serem tocados são prejudicados por um blecaute. Caso a empresa não esteja preparada, há registros de grandes perdas financeiras. No cenário hospitalar, as consequências podem ser ainda mais graves, envolvendo a saúde das pessoas.
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